segunda-feira, 26 de maio de 2014

A tocante e lisérgica banda 'Memórias de um Caramujo' e o álbum 'Cheio de gente' chegaram

A tocante e lisérgica banda Memórias de um Caramujo e o álbum 'Cheio de gente' chegaram. Como um conjunto de tudo aquilo que vem mudando nas mentes inquietas e criativas desse país. O Programa 'Independência ou morte!' fica muito feliz em poder espalhar e recomendar pelas ondas sonoras suas canções.
Nas costas de um caramujo, uma casa imensa. Assim falava o compositor Maurício Pereira sobre o primeiro CD do grupo que lança agora o seu segundo, Cheio de gente. Pois a casa ganhou mais um andar. Imenso também. Pelos arranjos e sonoridades muito trabalhadas, pelas interpretações maduras e, sobretudo, pela densidade e coerência do conjunto das canções que formam o disco. Paredes sólidas. Fundação profunda. Tão profundo como o convite que fazem ao ouvinte na canção que abre o álbum, Ávida Dúvida. Convite para seguir junto cantando em busca de algo que não se sabe. Dúvida do quê? De algo certamente vivo ou profundo como a vida? Não é a toa que essa palavra aparece duas vezes no título. Ou querem dizer que a vida é com certeza dúvida? Perguntas sem respostas. Impasse. Mudez. O esconderijo do caramujo. “Pra não ter que enfrentar”, como ouvimos em Caminho de volta. O impasse está no passado, que pesa sofrível sobre as costas. E no presente, cheio de obstáculos. Obstruído.
Claro, o futuro também está lá, e cheio de problemas engraçados, como na fantástica Nina. O pai que sonha acordado imaginando o futuro da filha. Para fazê-la dormir, é ele quem sonha. E o passado nem sempre é hostil, como na emocionante Rio. Aqui, novamente a dúvida. A dúvida de um homem na ponte, na travessia, entre a vida e a morte, entre o passado e o presente. A dúvida, o impasse, a indecisão. Assim como a personagem de Guimarães Rosa que não consegue assumir o lugar do pai na canoa em A terceira margem do rio. É a dúvida existencial. No presente, o sofrimento insistente do homem. Insistente como a frase rítmica do charango. Eis que o passado vem como uma torrente inundando os sentidos. Um refrão, uma enchente que leva o ouvinte. Que traz a tona tudo o que estava no fundo. Da mesma maneira como a madeleine tomou os sentidos do narrador em Em busca do Tempo perdido de Marcel Proust. A presentificação do passado. De repente o rio frio do presente está cheio de gente. De repente a música esquenta.
Pois o presente é mesmo de interdição, de fechamento. Os muros e a tribo calada em Tribo dos homens. A melodia inicial de Delírios de chuva, que se repete, sem saída, aprisionada como a letra. Preso aqui. Parado aqui. A marginal inundada. Tudo imobilizado. Assim como o eu-lírico de O sino. Sozinho na cela. O presente hostil e o incômodo do passado. O peso do passado pode atacar o sujeito na forma de livros e pó. Mas também na badalada, lá de longe, de um velho sino. O sujeito se enforca, mas o sino nunca se cala, pois a humanidade continua. Homem ou humanidade? Em Samdança, o enforcado é um homem? Ou é o ser humano? Qual seu crime hediondo? Qual o tamanho do homem? Qual o sentido da vida? Em Potosi. A origem da vida? A origem da civilização? As respostas podem vir pela contramão. “Meu corpo é a terra do chão”. O corpo é onde o chão pisa, como sugere Meu corpo é. A origem do universo está no final do disco. Cosmogonia é a última faixa. O início no fim. O que nos traz de volta para o começo, para a dúvida ávida. É triste e engraçado. O amor desajustado. É o desajuste o sentido da vida? É o que faz o mundo andar? Uma profusão de indagações. Mas todas elas ficam sempre sem resposta. Afinal, ela é a própria pergunta.
(texto: Marcelo Segreto)
(escrito por Maurício Pereira)
                                               
Nas costas de um caramujo, uma casa imensa.
E nessa casa, mil histórias, mil melodias. Formatos, idéias, ferramentas, influências as mais variadas: festivais, tropicalismos, vanguardas, ingleses, mineirices, paulistanidades, o pop, a mpb.
E na cabeça desse caramujo que mora nessa casa gira uma maneira particular de usar tudo isso pra construir canções. Canções de artesão, artefatos cantáveis deste início de século 21: hipertexto e hipermelodia, histórias dentro de histórias, canções dentro da canção, letras dentro da letra.
Pra cantar essa multicanção os caramujos pensa como um time de basquete, daqueles da NBA: todos defendem, todos atacam, trocam funções, mudam de instrumentos, de posição no palco, de funções, do canto pro contracanto, ocupam espaços, criam dinâmicas, exploram os arranjos. E as possibilidades vão se abrindo, duos, trios, timbres, vozes, levadas.
Bandas dentro da banda.
Que grande conjunto – como se dizia antigamente –  os caramujos… Que bela palavra – conjunto – pra descrever uma banda com o senso coletivo assim tão  forte.
Enfim, o som dos Caramujos me conta dum jeito brasileiro de fazer música.  E também me conta que dum jeito paulistano de fazer a música brasileira. Conta que, mesmo cheia de influências e informação (como, afinal, é a vida em São Paulo), uma canção pode ser lírica, lúdica, original, saborosa. Singela.
Bom, lá vai o caramujo cruzando a cidade: nas costas, aquela casa imensa, mil memórias, um database afetivo; na cabeça, girando, mil possibilidades: mil canções.

domingo, 25 de maio de 2014

Pitty lança “SETEVIDAS”

Enfim, Pitty lança seu novo álbum. Valeu a pena esperar por um novo trabalho solo da cantora, que nos últimos anos se dedicou ao duo Agridoce. Sempre se reinventando e tendo a inquietude como uma forte característica, Pitty lava a alma em “SETEVIDAS”. Aprofunda a pesquisa sonora de “Chiaroscuro” (Deck/2009) e traz um rock cru, direto e ao mesmo tempo bastante psicodélico.

Ampliando as experimentações, Pitty e banda incorporaram sutilmente ritmos africanos, especialmente uma herança rítmica do candomblé, que foram trabalhados com a preocupação de não ser caricato, utilizando elementos típicos desse universo (instrumentos como agogô e caxixi) de uma forma diferente, que complementasse o rock da banda. O trabalho de voz, assim como coros e aberturas vocais, vão um pouco além do que apresentaram em “Chiaroscuro” e o som está ainda mais pesado. Como o próprio nome sugere, as letras tratam de sobrevivência, resiliência e processos de transformação.

Gravado ao vivo, com todos os instrumentos tocados simultaneamente, no Estúdio Madeira (SP), “SETEVIDAS” foi produzido por Rafael Ramos e mixado pelo inglês Tim Palmer, que já trabalhou com U2, mixou o clássico "Ten", do Pearl Jam, além de David Bowie, Robert Plant, Ozzy Osbourne e outros. O resultado é um som “grande, mas garageiro”.  “Era a linguagem que queríamos” – explica Pitty.
Para anunciar seu novo álbum, Pitty lança em seu site oficial o clipe do primeiro single, a faixa homônima "Setevidas". O clipe foi filmado no Bom Retiro (SP), dirigido por Raul Machado, com figurinos de Ju Maia, acessórios de Pablo Benitez Tiscornia e make up de Mari Kato.

“SETEVIDAS”, seu quarto álbum de estúdio, estará em pré-venda no iTunes a partir de 13/05, com lançamento digital no dia 27/05 e nas lojas físicas na semana seguinte, no dia 03/06.
Em breve o álbum será lançado também em vinil.
Mais informações: www.pitty.com.br

sábado, 24 de maio de 2014

Entrevista com Giovanni Caruso e o Escambau por Sabrina Kwaszko e Lucas Hanke - Rádio Putzgrila

Far From Alaska disponibiliza primeiro álbum para streaming

Após disponibilizar vídeos das gravações das inéditas “Deadmen” e “Politiks”, chegou o dia dos fãs da Far From Alaska ouvirem o primeiro álbum do grupo, “modeHuman” (Deck), na íntegra. O disco, que estará disponível para venda digital a partir da próxima semana e nas lojas até o fim do mês, entrou em streaming hoje pela Deezer. Com produção de Pedro Garcia (baterista do Planet Hemp) e masterizado por Chris Hanszek no Hanszek Audio (Seattle - EUA), o novo trabalho traz 15 faixas, todas de autoria da banda. 

Entre elas, estão as quatro do EP “Stereochrome”, e inéditas como “Another Round”, “Rolling Dice” e “Greyhound”. Em “modeHuman”, a banda chega com seu rock ainda mais aperfeiçoado, com a presença forte de sintetizadores, riffs pesados de guitarra e o vocal poderosíssimo de Emmily Barreto, aliados a duas novidades: o uso de vocoder e de uma lap steel, também conhecida como guitarra havaiana.   

Para ouvir “modeHuman”, acesse: http://www.deezer.com/album/7738765 Para assistir as gravações de “Deadmen”, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=44qJ6x9EeVQ Para assistir as gravações de “Politiks”, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=IC28G0kvp0k

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Robert Moog - o homem que definiu o futuro da música

Por Astronauta Pinguim São Paulo, 23 de maio de 2014

No mundo artístico, existem pessoas que se "expõem" na linha de frente, digamos assim, colocando seu trabalho em contato direto com o público. Seja um ator encenando uma peça de teatro ou um filme no cinema, um artísta plástico expondo suas obras em uma galeria, um poeta recitando ou mesmo publicando suas poesias, ou um músico apresentando-se para uma platéia ou gravando suas composições e interpretações em disco. São estes que dão "rosto" à arte, por conta deste contato direto. Raramente algum dos artistas ou técnicos que atuam nos bastidores são lembrados pelo grande público, como criadores ou veículos das artes. E, convenhamos, são personagens importantes, imprescindíveis na verdade, mas o contato diário e direto do grande público é com o artista em sí e não com a parte técnica de uma obra artística, seja qual for. Poucos técnicos alcançam o nível de popularidade que os artistas geralmente atingem. É ingrato? Talvez. Mas é o que acontece normalmente.
  Num mundo bem diferente do que conhecemos hoje em dia, longe da velocidade com que as novas tecnologias são inventadas e descartadas, um garoto norte-americano chamado Robert Moog conheceu um instrumento chamado theremin, inventado pelo russo naturalizado norte-americano Leon Theremin, nos anos 20. Robert Moog não só se interessou pelo theremin mas  também aprendeu a fundo como funcionava toda a mágica que acontecia internamente, quando as mãos do executante se aproximavam ou afastavam do instrumento, alterando volume e afinação para criar uma música que parecia pertencer a outro planeta (não foi a toa que o theremin virou a marca sonora dos filmes de ficção científica nos anos 40 e 50). A paixão de Robert Moog pelo theremin o fez empreendedor e pioneiro na fabricação e comercio de kits do instrumento, que a pessoa podia facilmente (bom, acho que não tão facilmente) montar na sua própria casa. Em 1953 estava criada a R. A. Moog Co., empresa que mudaria completamente a música nos anos seguintes.  
Ainda nos anos 50, Robert Moog vendeu algumas centenas de kits de theremin, num mundo onde a "interatividade" ainda era feita através de anúncios em revista, envio demorado pelo correio e contato direto entre fabricante e consumidor. Se hoje em dia é melhor ou pior, eu sei lá, mas é diferente. Muito diferente. Em 1963, um dos clientes da empresa de Robert Moog entrou em contato com ele, não só com dúvidas sobre o equipamento mas também com novas idéias e com algumas composições musicais eletrônicas próprias para apresentar ao novo amigo. No ano seguinte, Robert Moog e Herb Deutsch entraram na oficina do primeiro e só saíram de lá com um novo instrumento projetado, o sintetizador. Quer dizer, sintetizadores já existiam há quase uma década, como os famosos RCA MK I e RCA MK II (o segundo pertencia ao Columbia-Princeton Electronic Music Center, na Columbia University, onde Robert Moog concluiu seu bacharelado em engenharia eletrica, no início dos anos 60). A novidade era que, através de osciladores de voltagem controlada, a afinação e outros parâmetros do instrumento podiam facilmente ser controlados com certa precisão e com um teclado tipo de piano ou orgão. Estava criado o sintetizador Moog!
Em pouco tempo, a novidade correu todo o território americano, sendo utilizado em gravações de bandas tão diferentes entre si, dos Doors aos Monkees, do Simon & Garfunkel ao Frank Zappa, uma multidão de artistas e bandas passou a utilizar o equipamento. Mas a grande popularização veio com um álbum lançado no final de 1968, que trazia músicas do compositor Johann Sebastian Bach magistralmente executadas no sintetizador Moog. "Switched-on Bach" é um dos discos de música erudita mais vendidos de todos os tempos. De música clássica. De composições de um cara que viveu entre 1685 e 1750. De músicas executadas em um instrumento "sem tradição", inventado há menos de 4 anos. Atingiu a todos. A própria história da responsável pelo álbum, Wendy Carlos (na época Walter Carlos) era envolta em magia e mistério. Hoje sabe-se um pouco mais sobre este assunto, mas na época ser um transexual (sim, a Wendy se chamava Walter anteriormente por ter nascido mulher dentro de um corpo masculino) causava tanto espanto quanto os sons que ela obtinha com o sintetizador no LP. Quem não havia se rendido aos novos sons, rendia-se a partir de "Switched-on Bach". No mundo todo. Em praticamente todos os gêneros musicais. Dos Beatles aos Rolling Stones. Da Alemanha à India. Todo o mundo precisava ter um sintetizador. Mais: todo o mundo precisava ter um Moog. É lógico que surgiram muitos outros fabricantes, na sequência da invenção e comercialização do Moog, mas o sobrenome do garoto que amava os circuitos eletrônicos e os theremins acabou virando sinônimo quase absoluto da palavra "sintetizador". E pensar que tudo começou com uma pequena empresa, na metade dos anos 50. E pensar que tudo começou quase por acaso. E pensar que quase todas as coisas legais no mundo começaram assim. E pensar que um instrumento musical mudou completamente o mundo das artes, não só da música (o primeiro Modular Moog vendido pela empresa foi para um coreografo norte-americano chamado Alwin Nikolais. E, em 1968, Mick Jagger apareceu "fuçando" em um Modular Moog no filme Performance, lançado em 1970). E mudou a indústria de instrumentos eletrônicos e musicais.
Robert Moog vendeu sua empresa ainda no início dos anos 70, mas permaneceu na então renomeada Moog Music como engenheiro até 1977. Depois foi trabalhar com outras empresas, abriu uma nova e, felizmente, nos anos 2000, conseguiu readquirir a Moog Music. Infelizmente faleceu em agosto de 2005. Felizmente estava contente, fazendo o que gostava, sendo o cara simples, acessível e sorridente que sempre foi. O homem ajudou a mudar o mudar o mundo. Meu único contato direto com ele foi através de um email que enviei em 2004, com uma foto da tatuagem com o logo da marca que ele criou no meu braço direito. A resposta dele foi um "wow". Não poderia ser diferente, imagino o garoto que construia theremins, um instrumento inventado na Russia, vendo uma fotografia de um cara no Brazil, com seu sobrenome tatuado no braço. Isso, serei eternamente grato por mudar minha vida. Obrigado e feliz aniversário, Robert Moog!
Por Astronauta Pinguim

Programa 'A Hora do Punk!' com Sabrina Kwaszko - Rádio Putzgrila

sábado, 10 de maio de 2014

ACÚSTICOS & VALVULADOS - Banda lança novo single: Efeito

Disponível apenas em formato Digital, marca a estreia da parceria com o selo paulista Thurbo Music

Tem novidade dos Acústicos & Valvulados na área. Está no ar o single “Efeito”, composição da dupla Paulo James e Luciano Albo. Pra adquirir o som, basta acessar o iTunes através do link www.bit.ly/EFEITO_SINGLE.
“Efeito” é o primeiro single digital da carreira da banda, e marca a estreia da parceria com a Thurbo Music, de São Paulo, que fará a distribuição da música e dos próximos álbuns dos gaúchos.
A capa, assinada pelo estúdio Janice Alves Design, estampa uma clássica moto vintage, e não deixa dúvidas sobre o conteúdo musical. "É uma declaração explícita de amor ao Rock'n'Roll, num momento em que decretam a morte do estilo praticamente toda a semana", explica o baterista Paulo James.
A música foi gravada no verão de 2014 pelo uruguaio Sebastián Carsin, no Estúdio Hurricane. O clipe de “Efeito” foi dirigido por Sérgio Caldas (Subverse Filmes) e pode ser assistido no canal da banda no YouTube www.youtube.com/acusticosevalvulados , pela fanpage no Facebook www.facebook.com/aevalvulados ou aqui mesmo:

“Efeito” é o primeiro lançamento dos Acústicos & Valvulados após o elogiado disco “Grande Presença!” (2010), que rendeu uma turnê com mais de 300 shows. Além disso, foram produzidos clipes para as 11 faixas do disco, material que em breve será lançado em DVD.
Os Acústicos & Valvulados são: Rafael Malenotti (voz), Alexandre Móica (guitarra), Paulo James (bateria), Daniel Mossmann (guitarra), Diego Lopes (baixo) e Luciano Leães (piano, wurlitzer).
Acesse o novo site, desenvolvido pela turma da Ícone, de Cascavel (PR): www.acusticosevalvulados.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2014

As incríveis guitarras esculturais de Ton Dias

Ton Dias artista plástico e luthier, de Belo Horizonte-MG-BRASIL.
Trabalho em:
- Esculturas de madeira (para decorar paredes) 
- Arte luthieria (instrumentos musicais esculturais)




As Esculturas de madeira são trabalhos que guardam um requinte diferencial, pois além de possuírem intenso movimento e expressão, são feitas com madeiras maciças e nobres (vinhático, Peroba, Cedro, Tauari, etc).
arte luthieria é um trabalho que une, em um só elemento, duas dimensões que produzem profundo impacto na mente e na vida dos seres humanos, a música e a arte, e somam isso à luthieria. Uma fusão que tem capacidades incalculáveis de chamar a atenção e deslumbrar músicos, admiradores de arte e telespectadores do público em geral.
Olhando de um modo desatento, pode-se achar que é apenas um adereço de decoração. Mas trata-se de um instrumento musical DE VERDADE. Essas criações não são apenas instrumentos musicais. Elas são artefatos que unem a luthieria a duas dimensões que mais exercem impacto na mente humana (música e arte).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Memórias de um Caramujo lança primeira música do seu segundo álbum

Memórias de um Caramujo lança o primeiro single do seu novo álbum. A música escolhida, “Ávida Dúvida”, traz um balanço poético entre o que se perde e o que se leva das dúvidas da vida.
“ Ávida Dúvida” é uma dessas canções com múltiplas imagens e símbolos, que não pretende definir uma única linha de interpretação para o ouvinte. Ela nos conta a história de alguém,  que assim como muitos de nós,  está na busca de algo.  Para onde vamos e o que fomos?  Qual é a razão para que tudo seja como é? Por que existimos? A música aborda nossas transformações, nossos porquês.”, afirma o grupo.
Escute a faixa: 
Ficha técnica de “Ávida Dúvida” André Vac – guitarra Beatriz Mentone – voz Gabriel Basile – bateria/percussão Gabriel Milliet – violão/flauta/sax tenor Thomas Huszar – baixo

quarta-feira, 7 de maio de 2014

General BoniMores lança compacto em vinil

Compacto foi fabricado na República Checa

General Bonimores, um dos nomes mais atuantes do rock no norte gaúcho, está fazendo mais um acréscimo a sua discografia. A banda acaba de lançar um compacto em vinil vermelho com duas faixas exclusivas. A bolachinha traz, no lado A, a gravação original de Dia Felizhit que lançou o grupo. O lado B, Tarde Demais, é uma versão alternativa inédita para outra faixa presente no CD de estreia do, agora, quarteto.
O disco de 7 polegadas e 45 rotações foi fabricado no Leste Europeu. A prensagem feita com corte DMM, garantindo altíssima fidelidade de som. O trabalho do grupo foi produzido por Rodrigo Chaise e masterizado especialmente para formato analógico por Thomas Dreher. O lançamento, em uma verdadeira edição de luxo, está sendo realizado pelo 180 Selo Fonográfico.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Far From Alaska anuncia novo disco e disponibiliza clipe de inédita

Fortes representantes do novo rock nacional, a Far From Alaska prepara-se para lançar seu primeiro álbum. Aumentando a expectativa dos fãs, o grupo lança hoje o clipe de estúdio de “Deadmen”, música inédita que estará no disco intitulado “modeHuman” (Deck). Com produção de Pedro Garcia (Planet Hemp), o novo trabalho chega às lojas em maio.
O vídeo, feito pela própria banda, mostra um pouco de como foram as gravações do álbum. Formado por Cris Botarelli (teclado e voz), Emmily Barreto (vocal), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsh (bateria) o grupo traz um rock forte, com riffs poderosos de guitarra e a presença marcante de sintetizadores.
Para assistir acesse:

segunda-feira, 5 de maio de 2014

NOVANGUARDA lança clipe da canção “O ESPELHO”

A banda pernambucana Novanguarda lançou agora em abril o videoclipe da versão remasterizada da canção “O Espelho”, faixa que faz parte do repertório do álbum de estreia do grupo “A Máquina de Retratos”.
O videoclipe é uma parceria do vocalista, guitarrista e compositor da banda, Júlio Ferraz, com a atriz, produtora cultural e pesquisadora audiovisual, Lihemm Farah. As imagens feitas com diferentes captações e texturas, com experimentações em diversos dispositivos, dá o tom nostálgico e psicodélico que dialoga com a atmosfera da canção.
Outra novidade é que o disco foi remasterizado e será relançado em uma edição especial em CD pelo selo Baritone Records, em parceria com a distribuidora Tratore. A nova versão de “A Máquina de Retratos” tem previsão de chegada às lojas no mês junho.
ASSISTA O CLIPE DE O ESPELHO:

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Guns’n Roses na "South American Tour 2014" em POA/RS

por Sabrina Kwaszko
fotos Edu Defferrari
Sempre que se fala em Guns’n Roses inicia-se um debate sem fim, com comentários tipo:“ah mas não é mais guns”, “o que vale é a lenda”, “o Axl não canta mais como antes”, “ quem é fã de verdade curte igual”... Um sem números de comentários felizes e infelizes que nunca chegarão a um acordo, como acontece sempre com toda banda de sucesso.
O certo é que a banda Guns’n Roses se apresentou no pavilhão da Fiergs, ZN de Porto Alegre/RS (03/04/14), para mais de 14.000 pessoas. Com apenas 1h30 de atraso, tempo aceitável e regular com os shows de outras grandes bandas que passam por aqui (da última vez que a banda se apresentou em POA houve um atraso de longas 5h).
A banda está na estrada com a "South American Tour 2014" com Axl Rose (vocal), Dj Ashba (guitarra), Dizzy Reed (teclados), Richard Fortus (guitarra), Ron “Bumblefoot” Thal (guitarra), Chris Pitman (teclados), Tommy Stinson (baixista) e Frank Ferrer (bateria).
O show foi um grande passeio de volta aos anos 90, década em que a banda estava no auge de sua carreira, e tocaram grandes “hinos” com destaque para ‘Welcome To The Jungle’ que fez todo o público cantar e dançar enlouquecidamente com a mesma fúria de antes, como se o tempo não houvesse passado. Pra surpresa de muitos rolou ‘Nice Boys’ que é considerada umas das mais rockers da banda. ‘November Rain’ já ganha mil pontos à frente, sempre, só pelo fato de rolar um piano de cauda no palco, foi um espetáculo, no piano não há o que se falar de Axl. ‘Don’t Cry’ arrancou lágrimas até de uns magrão machão na plateia que eu vi!
Outro BAITA destaque ficou por conta do Tommy Stinson quando tocou e cantou a música ‘ Holidays in the Sun’ da banda Sex Pistols, ele conseguiu puxar a veia punk da música totalmente.
Durante o show houve apenas um probleminha com o retorno do Axl, que fez a banda parar de tocar, mas em seguida foi contornado.
Depois de mais 2h no palco a banda se despediu com a grande ‘Paradise City’ e pode-se dizer que o público que estava lá saiu bem satisfeito com o que viu.
Gostaria de salientar a aqui a massiva presença do corpo de bombeiros no show, circulando entre o público e na agilidade deles ao prevenirem um possível grande acidente com o público do ‘camarote’ evacuando a área antes do piso ceder por completo.
Setlist
1 – Chinese Democracy 2 – Welcome To The Jungle 3 – It’s So Easy 4 – Mr. Brownstone 5 – Estranged 6 – Rocket Queen 7 – Better 8 – Used to Love Her 9 – Nice Boys 10 - Richard Fortus Guitar Solo 11 – Live and Let Die 12 – This I Love 13 – Holidays in the Sun – Sex Pistols (Tommy Stinson no vocal) 15 - Dizzy Reed Solo 15 – You Could Be Mine 16 - DJ Ashba Guitar Solo 17 – Sweet Child O’ Mine 18 – November Rain 19- Abnormal e Tema da Vitória (Bumblefoot) 20 – Don’t Cry 21 – Knockin’ On Heaven’s Door 22 – Nightrain
Bis
23 – Patience 24 – The Seeker 25 – Paradise City
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quinta-feira, 1 de maio de 2014



Guri Assis Brasil se apresentou ao vivo estúdio Showlivre, graças à ótima repercussão que seu álbum de estreia, Quando Calou-se a Multidão, vem tendo nos principais veículos de música do Brasil. Na companhia de sua banda de apoio, formada pelos amigos Gabriel Guedes (Pata de Elefante), João Eduardo (Los Porongas), Gusta (Cérebro Eletrônico) e Guilherme Almeida (Pública), Guri preparou um setlist especial, que contou com 5 músicas, incluindo a novíssima "Cumbiró", uma mistura dos ritmos Carimbó e
Cumbia. Confira o show na íntegra:
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The Outs lança EP 'Spiral Dreams' no Rio de Janeiro

Após o lançamento de “Right or Wrong”, música que foi muito bem executada em várias rádios inglesas, a The Outs acaba de lançar o novo single “Spiral Steams”, que vem acompanhado de um clipe psicodélico. Estas faixas sinalizam o novo EP, Spiral Dreams, que será lançado num show em 28 de março, no Rio de Janeiro, conforme o serviço abaixo.
Outras novidades: o convite para o festival Liverpool Sound City em maio. E o destaque no projeto americano Converse Rubber Tracks, que escolhe novas bandas em diversas cidades do mundo, para gravarem a “Track of the Week”. Assista ao vídeo.
Bio A história de que “Liam Gallagher se cansou do frio europeu e foi para o meio da floresta” foi inventada por um dos melhores sites de música do Brasil. No entanto, o boato é compreensível após a primeira audição do quarteto do Rio de Janeiro. A The Outs é formada por meninos novos, mas que já conquistaram muito, como a aprovação de uma de suas maiores influências: Noel Gallagher. Em 2008, na Inglaterra, a banda foi nomeada vencedora de um concurso mundial de covers do Oasis. A versão da música “Bag It Up” levou o guitarrista Noel a fazer um (raro) elogio ao dizer que eles “foram bem no coração da música”. A comparação é inevitável, mas o The Outs usa o artifício a seu favor, moldando canções psicodélicas num britpop de alma carioca. A partir de então, a banda esteve refinando seu som vintage durante quase seis anos e absorvendo influências de outras bandas clássicas como Beatles, Led Zeppelin, The Doors, Beach Boys e Pink Floyd. E para ser mais contemporâneo, Black Keys. Em 2010, e já de volta ao Brasil, a The Outs lança o EP Maybe Pleasing. 2013 foi de grandes conquistas. Foram finalistas para tocar em quatro grandes festivais: Rock In Rio, Planeta Terra e o Circuito Banco do Brasil do Rio de Janeiro e Brasília. Em novembro ganharam o primeiro lugar do concurso Ibeu Rock Festival, escolhidos por jurados como Fred Nascimento (Legião Urbana, Capital Inicial) e Tom Leão. O primeiro single da banda, “Get Around”, demonstra o talento para o som pop vintage. Mesmo sendo do Brasil, muitos ingleses dizem que soam como se viessem “diretamente de Liverpool”! O lado B “Whatever You Please” mostra que a banda também possui uma sonoridade obscura e mais elaborada. Em “Right Or Wrong”, de riffs marcantes, é possível perceber que a sonoridade vintage está ainda mais refinada e o talento na hora de compor é claramente perceptível. Melodias bem trabalhadas formam a canção, que virou ótimos reviews em blogs ingleses. O EP será lançado com um grande show, no Rio de Janeiro: The Outs | Show de Lançamento do EP "Spiral Dreams" @ Saloon 79 (RJ) DATA: 28.03 LOCAL: Saloon 79 | Rua Pinheiro Guimarães, 79 - Rio de Janeiro HORÁRIO: 21h05 INGRESSOS: Lista Amiga: R$ 20,00 // No dia: R$ 25,00 ABERTURA: Hell Oh MAIS INFORMAÇÕES: http://goo.gl/4gEa9f Links: www.theoutsband.com facebook.com/theoutsband twitter.com/theouts youtube.com/theoutsofficial soundcloud.com/theoutsband instagram: @the_outs
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