sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Novanguarda lança EP inédito e discografia em digital pelo selo Discobertas

O selo Discobertas do produtor e pesquisador musical Marcelo Froes acaba de lançar nas principais plataformas digitais de stream e venda, como o Spotify, Deezer e iTunes, toda a discografia do Novanguarda gravada entre os anos de 2009 e 2014.

Entre os álbuns lançados está A Máquina de Retratos em sua versão oficial inédita e remasterizada; o álbum tinha sido engavetado quando o vocalista e guitarrista Júlio Ferraz foi diagnosticado com leucemia em março de 2013, e durante os sete meses que o músico passou internado uma versão alternativa ficou circulando pela internet.Após o seu retorno, no final de 2013, Júlio Ferraz, junto ao produtor fonográfico Adriano Leão desengavetaram o projeto e colocaram de volta os rolos nas máquinas, finalizando todo o projeto. E só agora, em dezembro de 2014, foi lançado com sua master oficial junto a mais três títulos como presente de final de ano para os fãs da banda pelo selo carioca Discobertas que disponibilizou nas principais plataformas digitais de stream e venda, como o Spotify, Deezer e iTune.A versão física do álbum foi lançada independente e pode ser adquirida diretamente com a banda através da fan page no Facebook. Também foram lançados dois EP’s; um inédito de B-Sides intitulado Descontrole que trás três faixas extraídas de sobras das sessões do primeiro álbum da banda. No mesmo embalo foi relançado também o EP homônimo da banda, lançado originalmente em 2010, que trás a clássica versão de “Maria” (canção que ficou conhecida através deste clipe:  http://www.youtube.com/watch?v=Epv3IQUg-Pw).
Para fechar esse pacotão digital de final de ano o Discobertas ainda lançou o single Novanguarda Sings George Harrison, onde trás duas faixas, versões das canções “Circles” e “Blue Jay Way” do beatle George; ambas gravadas e originalmente lançadas em coletâneas da própria gravadora nos anos de 2008 e 2010.

No momento o Novanguarda finaliza seu segundo álbum, intitulado Depois do Céu de Diamantes e tem previsão de lançamento para maio de 2015.  Para mais novidades sobre a banda visite a página oficial do Novanguarda no Facebook.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meninas da Girlie Hell estão entre as atrações da turnê "Rock na Estrada" promovida pela Monstro Discos

Quatro bandas goianas viajarão 2.800 km dentro de um ônibus para se apresentar em sete cidades 



Já está nas lojas o compacto "Hit And Run" da banda feminina de metal Girlie Hell. 
O sucessor do debute "Get Hard!" (2007) foi lançado em vinil vermelho e reúne duas músicas, "Gunpowder" no Lado A e "Till The End" no Lado B. O trabalho foi gravado no Mr. Som Studio em São Paulo sob produção de Marcello Pompeu e Heros Trench e masterizado no West WestSide Music nos Estados Unidos por Alan Douches, produtor especialista em death metal e que já assinou trabalhos do Cannibal Corpse, Death, Deicide, Krisiun, Mastodon, entre outros. 

Para promover "Hit And Run", Bullas Attekita (vocal/guitarra solo), Júlia Stoppa (guitarra base), Fernanda Simmonds (baixo) e Carol Pasquali (bateria) vão cair na estrada com outras três bandas goianas: The Galo Power, Coletivo Sui Generis e Damn Stoned Birds. Juntas, as bandas percorrerão 2.800 km dentro de um ônibus para realizar sete shows pelos estados de Minas Gerais e São Paulo durante o mês de novembro.

Abaixo as datas da turnê:
14/11 – Uberlândia – Porão Cultural
15/11 – Uberaba – Dexter Pub
16/11 – Jundiaí – Aldeia Bar
19/11 – São Paulo – Sarajevo Club
20/11 – Limeira - Kingstone
21/11 – Pirassununga – Pub 77
22/11 – Araraquara – Arte&Bola

Organizada pela Monstro Discos, a turnê foi batizada de "Rock Na Estrada" e ainda contará com uma agenda de imprensa em São Paulo no dia 17 e também uma apresentação ao vivo no Portal Terra no dia 18. Um documentário sobre a turnê também deverá ser lançado posteriormente em vídeo.

"Estamos empolgadas com a possibilidade de participar de um projeto dessa amplitude", diz Bullas Attekita. "Sabemos que o rock autoral não está em seu melhor momento e colocar quatro bandas autorais pra rodar o país foi com certeza uma iniciativa louvável da Monstro Discos. Preparamos um show intenso seguindo a vibe do compacto "Hit and Run", com muito peso e presença. Quem puder acompanhar a turnê, se prepare também para conhecer um pouco da diversidade musical produzida aqui em solo goiano. Assim como a tour que fizemos em 2012 com as suecas do Crucified Barbara, essa turnê tem tudo pra ser um marco na história da banda. É a primeira vez que ficamos tanto tempo assim na estrada e as expectativas são as melhores possíveis".

Mais informações sobre a turnê, inclusive sobre venda de ingressos para cada um dos shows, podem ser obtidas através do evento oficial criado no Facebook: https://www.facebook.com/events/337756943069103/?fref=ts

Mais Informações:
www.girliehell.com
www.facebook.com/girliehell
www.youtube.com/GirlieHellBand
www.twitter.com/girliehell
www.soundcloud.com/girliehell
www.instagram.com/girliehell 
www.monstrodiscos.com.br (Gravadora)

domingo, 26 de outubro de 2014

Ira! Continua a viver com a Tour Núcleo Base

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texto Sabrina Kwaszko
fotos Ana Beise
DSC_3278A banda Ira! apresentou-se neste sábado no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.  Depois de 7 anos separados a banda voltou às boas e a todo vapor em shows pelo país com a Tour Núcleo Base. Com 16 álbuns e 10 coletâneas a banda Ira! carrega nas costas grandes sucessos do rock nacional que marcaram gerações nos seus 34 anos de carreira, a platéia estava cheia todos muito entusiasmados, dançando, cantando... Tocaram sons como Flerte fatal, Dias luta, Flores em  você, Tarde vazia, Girassol, Envelheço na cidade, Bebendo vinho,  Pra ficar comigo, Núcleo base, Tolices, Eu quero sempre mais...  Entre outros.  
DSC_3285O Nasi disse que o primeiro show deles em Porto Alegre foi 31 anos atrás e que é sempre muito bom tocar em aqui por serem tão recebidos por seus fãs.  Comentou também sobre uma das guitarras do Edgar, adquirida na viagem entre Santa Maria e Porto Alegre, dizendo que se houvesse um Ministério da guitarra nacional o ministro seria o Scandurra. Um grande show com certeza que agradou a todos os seus fãs que estavam lá. Vida longa ao Ira!   DSC_3293

terça-feira, 21 de outubro de 2014

QUER TOCAR NA SEMANA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SÃO PAULO?

O SIM LAB é o espaço para novas bandas e artistas brasileiros dentro da Semana Internacional de Música de São Paulo. Cinco nomes serão selecionados para tocar no evento este ano e todos ganharão consultoria de um profissional renomado do mercado da música. A partir de hoje, você pode inscrever seu projeto no site da SIM. O resultado será divulgado dia 21/11.

SOBRE O SIM



A primeira edição da Semana Internacional de Música de São Paulo, a SIM SãoPaulo, aconteceu entre os dias 04 a 08 de dezembro de 2013, agitando o mercado musical brasileiro e registrando sua marca na agenda das music conventions internacionais.

O evento reuniu cerca de 530 profissionais, músicos e jornalistas de 17 países e 15 estados brasileiros em lugares emblemáticos do centro da cidade. A programação trouxe 50 shows e 20 palestras durante cinco dias, além de 12 horas de rodadas de negócios e seis horas de documentários de música.

A SIM São Paulo foi moldada no formato do MaMA – Paris, na França. Segundo Fernando Ladeiro-Marques, seu diretor, “o resultado foi bem melhor do que o esperado e o número de participantes ultrapassou o da primeira edição do
evento francês”.

Nessa segunda edição, a Semana Internacional de Música de São Paulo se confirma como uma nova e eficiente plataforma de networking para os profissionais da música do Brasil e do mundo. Também traz novas parcerias e continua colocando em pauta os temas mais relevantes do novo mercado, gerando novas ideias e negócios.

Os fãs de música também estão convidados e podem garantir o ingresso ao show de seu artista favorito aqui pelo site. Conheça a programação do SIM 2014 e participe!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ODUM lança novo single e campanha para ajudar crianças da faixa de Gaza

Grupo santista ODUM divulga música inédita e vídeo com campanha de ajuda humanitária em prol das crianças refugiadas de guerra em Gaza. 

A banda ODUM acaba de lançar seu novo single, "All Of Our Gods", junto com um lyric video que inclui um minidoc produzido pelo próprio grupo como iniciativa de conscientização mundial sobre o que está acontecendo na faixa de Gaza e como é possível colaborar com a campanha. 
O ODUM vai reverter 100% de toda a renda obtida com a música para Savethechildren.org, a principal organização independente que ajuda crianças necessitadas (neste caso, refugiadas de guerra) ao redor do mundo. 
"All Of Our Gods", que teve première exclusiva em destaque no site da Noisey/Vice Brasil (http://noisey.vice.com/pt_br/blog/estreamos-com-exclusividade-o-novo-video-do-odum-all-of-our-gods), já está disponível para download (gratuito e pago) nos canais oficiais do ODUM na internet. 

"Nós tivemos a intenção de fazer algo diferente. Não tenho conhecimento de outra banda fazendo a mesma coisa para a mesma causa", diz o baterista Gus Conde. "Além de conscientizarmos as pessoas sobre uma situação atual de genocídio em massa, que em nossa opinião deveria ter mais atenção da mídia, nós também presenteamos os nossos fãs com o download do novo single." 

"Pensamos em algo para ser divulgado junto com o lyric video, e a campanha do minidoc tem a ver com as imagens e o contexto da letra da música", explica o guitarrista Kyle Fernandes. 

"All Of Our Gods" foi gravada, produzida, mixada e masterizada pelo conceituado produtor musical Adair Daufembach (Hangar, Aquiles Priester, Project46). Uma versão anterior da música, que faz parte do novo material do ODUM (em fase final de produção), já integrava o repertório ao vivo do grupo desde meados de 2013. As gravações do single novo aconteceram em São Paulo, no primeiro semestre deste ano. "Durante as gravações do ODUM parece que eu exauri todas as minhas energias ao fim de cada dia, mas o cansaço não é nada comparado à possibilidade de depois ouvir (o produto final) e se arrepender de algo. Aliás, não dá para dizer o quão feliz estou com este trabalho", diz Adair. "Eu estava gravando as guitarras do ODUM, e para quem segue o meu trabalho, eu garanto. Anote aí o nome desta banda que com certeza vai valer a pena conferir! Muito groove e peso, sem contar a dupla de guitarristas que dá até gosto de ver os caras tocando. Vieram ao meu estúdio com os riffs na mão, ótimos equipamentos e muito bom gosto nos arranjos." 

O guitarrista Tadeu Neto também aprovou o resultado das gravações e destaca o sucesso em parceria com o produtor responsável pelo som do novo ODUM. "Estou muito satisfeito com o resultado final. Foram meses de preparação! E também não poderia deixar de destacar a bela produção realizada pelo mestre Adair Daufembach, um excelente produtor musical que sem dúvida contribuiu muito para este grande trabalho produzido em parceria com a gente." 

"Se fosse definir meu sentimento após ouvir o novo trabalho pronto, como um todo, em uma única palavra, eu diria que estou realizado! E, igualmente, me sinto bastante feliz pela oportunidade de trabalhar com esse 'monstro' da produção musical chamado Adair Daufembach, que conseguiu extrair o melhor de mim e de todos nós durante as sessões de gravação. Também me sinto bem confiante em mostrar para as pessoas o novo ODUM, mais pesado e direto do que nunca", ressalta o vocal Bio Silva. 

Para o baixista Pedro Castro, o entrosamento entre todos os envolvidos foi o grande diferencial nas gravações do novo material. "Toda essa atenção que o Adair dá aos mínimos detalhes, e todo o entrosamento da banda em estúdio fizeram a diferença. Ficamos orgulhosos com o produto final."

Formado originalmente em 2005 em Los Angeles (Califórnia, nos Estados Unidos), ODUM se mudou recentemente para o Brasil para trabalhar com uma nova formação 100% brasileira. Com nove anos de estrada e atualmente radicada na cidade de Santos (litoral de SP), a banda está promovendo a "New Earth Tour", a primeira turnê do ODUM pelo Brasil. Em sua primeira temporada no país, ODUM foi atração de destaque nos festivais Araraquara Rock 2014, Dia Municipal do Rock Santos 2014, Semana do Rock Osasco 2014, Santos Verão 2014, Virada Cultural Paulista 2013, Expomusic 2013, entre outras apresentações. 

O single anterior do ODUM, "New Earth", foi lançado em dezembro de 2013. Além do baterista e fundador Gus Conde, a formação atual do ODUM conta com o vocalista Bio Silva, os guitarristas Tadeu Neto e Kyle Fernandes e o baixista Pedro Castro. 

O lyric video de "All Of Our Gods" foi dirigido pelo cineasta Paulo Verdu Jr. e a capa do single foi feita pela Rok Design (http://www.facebook.com/rokdesign). Já a nova sessão de fotos do ODUM é assinada pela fotógrafa Lilian Teixeira, do Estúdio Seven (http://www.facebook.com/estudioseven). 

– Baixe grátis "All Of Our Gods" no SoundCloud: http://www.soundcloud.com/odumhma/all-of-our-gods 
– Baixe grátis "All Of Our Gods" no ReverbNation: http://www.reverbnation.com/odum/album/80401-all-of-our-gods-single-2014 
– Baixe "All Of Our Gods" no Bandcamp (você escolhe o valor da compra): http://www.odumhma.bandcamp.com/album/all-of-our-gods-single-2014 

Links relacionados: 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dream Theater muito além das expectativas

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 foto Edu Defferrari 

texto Sabrina Kwaszko 

Dream-Theater-set list porto alegre radio putzgrilaA banda de metal progressivo Dream Theater abriu ontem à noite, em Porto Alegre\RS, a turnê Along for the Ride Tour subiram ao palco do Pepsi on Stage o vocalista James Labrie, John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo), Jordan Rudess (teclados) e o baterista Mike Mangini (Steve Vai, Extreme, Annihilator) substituindo o original Mike Portnoy.   



Dream-Theater-set list porto alegre radio putzgrila 2Eles apresentaram ao público gaúcho um verdadeiro show onde podia-se notar a preocupação na execução de algo que ía além de apresentação de suas músicas, foi criado um ambiente... um 'clima' com uma trilha sonora e visual exclusiva de introdução e intervalo. 

Foi um show longo de 3 horas com um intervalo de 15 minutos mas em nenhum momento entediante, pelo contrário, a sonoridade estava perfeita e o novo álbum da banda 'Dream Theater' (2013) foi muito além das expectativas ao vivo, a união das músicas com o jogo das luzes e o telão remetiam a um sonho, por diversos momentos a platéia ficou totalmente envolvida sensorialmente. 

A sincronia dos músicos é algo além, nada soa forçado ou mecânico a música flui como algo natural. 

Na despedida extremamente atenciosos, levaram um tempo olhando e acenando diretamente a todos da platéia que podiam. 

A banda Dream Theater está "maior" ainda, cresceu, virou um gigante digno de todo e qualquer respeito musical. Quem foi ao show saiu, ao menos, um pouco diferente de lá.  

sábado, 27 de setembro de 2014

Os Oitavos lançam clipe de Frases Feitas

Os Oitavos lançam o clipe da música Frases Feitas, que faz parte do CD “Armas de Distração em Massa”, no seu canal do Youtube: www.youtube.com/osoitavos

O vídeo retrata a relação da banda com a cidade, o concreto, as paredes e as palavras. As frases feitas estão por toda a parte. As respostas prontas, as soluções para os problemas, os hábitos para o sucesso, o excesso do falar e a escassez do ouvir. Ao compartilhar uma situação, espera-se afeto, abraço, consolo e não uma cartilha contendo o deve ser feito. 

Sabemos o que deve ser feito, mas queremos algo mais. Normalmente as questões são bem mais complexas do que parecem, e as frases feitas são muletas para o não envolvimento, para manter o relacionamento apenas na superfície. O desafio aqui é o difícil exercício do ouvir.

A banda é formada por Johnnie Haeuser (vocal, guitarra e piano), Cris Selbach (baixo), Lucas Daneluz (guitarra) e Ricardo Dini (bateria). As influências seguem o estilo do rock alternativo, como Radiohead, The Killers, Muse, ColdPlay, Travis, Star Sailor, Switchfoot, The Strokes e U2.

PALAVRA DO DIRETOR
por Marcelo Andrighetti

É difícil encontrar alguém que goste de cinema e não goste de música. Aliás, acho que não existe alguém que não gosta de música. Pode não gostar de um estilo. Mas não gostar de música, nunca vi.  Desde que ouvi pela primeira vez o disco de Os Oitavos, sempre me cativei, sempre achei nas músicas algo imagético, que me leva pra dentro de um cenário, de um universo cativante. Não só Frases Feitas. Todo o Disco. Ainda quero gravar outras faixas!
Frases Feitas é um clipe que foi feito antes de tudo com a convicção de que há uma história por debaixo das linhas, que é preciso fazer com que os outros pensem, que olhem ao redor, que deixem de enxergar apenas o seu mundo. Olhar ao redor é caminhar na rua. E caminhar na rua é prestar atenção que para falar não é preciso dizer frases feitas

Roteiro e Direção: Marcelo Andrighetti
Direção de Fotografia: Filipe Mello
Câmera Banda: Bruno Kriger e Arthur Bovo
Câmera Frases: Greg Kuhn
Maquiagem: Cassiana Borilli Dini
Montagem: Jonatas Rubert
Produção Executiva: Marcelo Andrighetti e Nicole Fischer
Direção de Producão: Ricardo Tonet Dini
Produção: Os Oitavos

A Hora do Rock+abilly

Recebi no programa A hora do Rock o Billye Joe membro da banda Old Stuff e a Josye Cats em um bate-papo sobre o Big River Festival 3 - Brazil. Ouça aqui.

A banda de Rock and Blues Os Guaipecas lançam o seu primeiro álbum

O grupo santo-angelense Os Guaipecas gravou em 2014 o seu primeiro disco. Com 13 canções, compostas entre 2007 e 2013, o disco é a representação sonora de muita coisa que Everton, Thales e Artur vivenciaram.

Os Guaipecas existem desde 2009 em Santo Ângelo - RS e reúnem músicos que já experimentaram outros sons e companhias diferentes em bandas formadas desde a adolescência. Hoje, (um pouquinho) mais maduros e sabedores do que querem na música e da vida, registram nas faixas do disco o resultado de aprendizado, dedicação e bom humor.
Artur Bassotto é baterista e canta. Thales Matzenbacher canta e manda ver no contrabaixo. Everton Freitas toca guitarra e harmônica, além de usar a voz para interpretar a maioria das canções. A influência tem muito rock gaúcho, blues e outros rocks. Sem dispensar o pop radiofônico que uma vez ou outra agrada aos ouvidos e serve como referência para alguma criação.
O disco de estreia chega depois de um EP lançado em 2013 com três músicas. As gravações iniciaram em janeiro de 2014 e foram concluídas apenas em junho. Todos precisaram conciliar os registros em estúdio com suas atividades profissionais ou acadêmicas. Everton já é formado em Ciências Contábeis, Thales estuda Biologia e Artur está no último semestre de Engenharia Civil. Por isso, a finalização do CD teve aquele “ufa” em uníssono.
O primeiro CD d'Os Guaipecas também é uma resposta ao fiel público da banda, que há tempos pedia um disco para ouvir o som quando quisesse. “Ser verdadeiro no que se faz e ter uma pitada de bom humor já é meio caminho andado. Mas, sendo mais direto, o foda é a identificação pessoal com as letras. Relembrar histórias e situações pelas quais passou. Além disso, subimos no palco e fazemos nossa parte, não somos nem queremos ser astros. Apenas tocar e curtir”, explica Everton, em uma tentativa de entender o que faz a banda ser tão querida pelo público.
Com o disco pronto e já em fase de comercialização, o próximo passo é iniciar uma turnê por cidades do Rio Grande do Sul para apresentar o blues/rock em outros pagos do Estado. Com todo o foco em sua produção autoral. Mesmo nos shows são raros os covers. As músicas próprias tomam conta do repertório. E muita coisa ficou fora do CD. Não seria exagero lançar um álbum duplo. Mas é preciso ir com calma.
Eles dizem tocar o que vivem. Deixar em segundo plano músicas de outros artistas nos shows não é ato de coragem. “Para falar a verdade, é um “foda-se' a tudo o que está estabelecido como certo ou ideal. As pessoas têm medo do novo, mas fazemos o que gostamos e é isso”, dizem, juntando palavras daqui e dali, os três guaipecas.
O primeiro disco da banda pode ser adquirido com os integrantes. Basta entrar em contato: www.tnb.art.br/rede/osguaipecas.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Girlie Hell lança compacto em vinil e discute sobre violência e opressão contra mulheres

Intitulado "Hit And Run", o trabalho foi produzido por Marcello Pompeu e Heros Trench e será lançado em Outubro pela Monstro Discos


Pense numa banda feminina de hard rock/metal altamente inflamável! É a Girlie Hell.
Sexo frágil? Bullas, Carol, Fernanda e Júlia estão com sangue nos olhos pra mostrar que não. Vai encarar? 

Essas meninas não estão mesmo pra brincadeira. Já são sete anos de banda e muito pé na estrada, incluindo participações em importantes festivais como o Goiânia Noise Festival e apresentações ao lado de nomes de peso como Bad Religion, Kyuss Lives, Sepultura e a Crucified Barbara, com quem fizeram uma pequena turnê pelo país. "Get Hard", o disco de estreia, foi produzido por Gustavo Vazques (Black Drawning Chalks, Uganga) e saiu em 2007 pela Monstro Discos. O trabalho foi super elogiado por diversos jornalistas: "Hard rock bem consistente e convincente”, declarou na época Silvio Essinger do Jornal O Globo. 

Depois do lançamento de vários videoclipes e alguns singles virtuais, as meninas da Girlie Hell preparam agora um lançamento no melhor estilo "old school".
Trata-se do compacto em vinil "Hit And Run". Serão apenas duas músicas, "Gunpowder" no Lado A e "Till The End" no Lado B.


"Hit And Run" foi gravado no Mr. Som Studio em São Paulo sob produção de Marcello Pompeu e Heros Trench. A masterização foi feita no West WestSide Music nos Estados Unidos por Alan Douches, produtor especialista em death metal e que já assinou trabalhos do Cannibal Corpse, Death, Deicide, Krisiun, Mastodon, etc.

Musicalmente, "Hit And Run" traz a Girlie Hell mais pesada e intensa, com um discurso muito afiado.
"Hit And Run é, até então, o trabalho mais bem elaborado da Girlie Hell", diz a baterista Carol Pasquali. "Tudo está carregado de significados e sentimentos. Estamos falando sobre superação de dificuldades, rompimento de barreiras e do desatar de problemas que tentam nos impedir de seguir nosso caminho. Isso também foi ilustrado na arte da capa assinada pelo Wildner Lima que possui dois momentos: o que faz alusão à violência sofrida pelas mulheres e as dificuldades do universo feminino, mostrando a angústia e as marcas da luta pelo que se acredita, e o lado do despertar da consciência de que a luta vale a pena".

Ainda de acordo com Carol, o título "Hit And Run" é uma referência direta a uma das influências da banda. Musicalmente e ideologicamente.
"O álbum leva o mesmo nome de uma música da Girlschool, que é uma de nossas principais referências no mundo do rock feminino. E essa conexão não é por acaso. Os tempos e as dificuldades mudaram, mas elas ainda existem. E assim como as roqueiras inglesas, queremos despertar a atenção para essa força e essa garra que temos que ter diariamente e dizer que nós estamos aqui pra encarar os problemas e apoiar as mulheres da nossa geração."

Entendeu o recado? Então prepare-se pois "Hit And Run" chega às lojas em Outubro pela Monstro Discos.

Mais Informações:

Banda gaúcha vence concurso nacional - General BoniMores

TEM UM BALÃO VOANDO POR AÍ...
Banda gaúcha vence concurso nacional

O balão da General BoniMores vai pousar no palco do Auditório Ibirapuera, em São Paulo, no próximo domingo (14). A banda é a vencedora do Samsung E-Festival, na categoria canção e fará participação especial no show de Gilberto Gil. A canção premiada foi “Dia Feliz”, conhecida entre os fãs como “a música do balão”. Após ser selecionada pela curadoria do festival, ficou entre as cinco finalistas e venceu através do voto popular.

“Dia Feliz” e outras nove faixas estão no primeiro álbum da General BoniMores, lançado em dezembro de 2012, que tem download disponível em www.generalbonimores.com. O clip da canção saiu em 2013, produzido pela Film Journée, com uma mistura de animação gráfica e realidade, e logo estava concorrendo entre os melhores clips gaúchos daquele ano. Em 2014, chegou ao mercado o 1º compacto em vinil da banda, fabricado no exterior e lançado nacionalmente pelo 180 Selo Fonográfico e, também, o novo single “Chance”, com clip gravado ao vivo. Nos planos do quinteto está a gravação do segundo álbum, ainda em 2014. A premiação do Samsung E-Festival inclui turnê de shows pelo Brasil, divulgação nacional, plano de carreira e prêmio em dinheiro. O segundo e terceiro lugar da categoria ficaram, respectivamente, com Camila Masiso, de Natal/RN e Pão de Hambúrguer, de Curitiba/PR.

Inspirados em grandes nomes da MPB, folk, soul gospel e rock’n’roll clássico e nacional, os “generais” mostraram seu talento autoral desde suas primeiras apresentações, no ano de 2010, em Passo Fundo/RS. Em seus shows, cheios de energia, costumam mesclar canções autorais com homenagens, tocando músicas de outras bandas que eles mesmos curtem, como Legião Urbana, The Beatles, Stones, Bob Dylan, Mutantes, Titãs, Raul Seixas, Neil Young, entre outros. No latim, “Boni Mores” significa bons costumes, maneiras. Além de bons costumes e profissionalismo, a General BoniMores traz em sua bagagem boa música, qualidade técnica e carisma. Decididos a seguir os caminhos sinuosos do Rock, cantam a realidade da vida, seus amores, descaminhos e transcendência, sempre com bom humor e esperança.

Confira o novo single da banda 'Chance':

LINKS:

Site da banda: www.generalbonimores.com


Crédito das fotos: Guto Escobar 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A tocante e lisérgica banda 'Memórias de um Caramujo' e o álbum 'Cheio de gente' chegaram

A tocante e lisérgica banda Memórias de um Caramujo e o álbum 'Cheio de gente' chegaram. Como um conjunto de tudo aquilo que vem mudando nas mentes inquietas e criativas desse país. O Programa 'Independência ou morte!' fica muito feliz em poder espalhar e recomendar pelas ondas sonoras suas canções.
Nas costas de um caramujo, uma casa imensa. Assim falava o compositor Maurício Pereira sobre o primeiro CD do grupo que lança agora o seu segundo, Cheio de gente. Pois a casa ganhou mais um andar. Imenso também. Pelos arranjos e sonoridades muito trabalhadas, pelas interpretações maduras e, sobretudo, pela densidade e coerência do conjunto das canções que formam o disco. Paredes sólidas. Fundação profunda. Tão profundo como o convite que fazem ao ouvinte na canção que abre o álbum, Ávida Dúvida. Convite para seguir junto cantando em busca de algo que não se sabe. Dúvida do quê? De algo certamente vivo ou profundo como a vida? Não é a toa que essa palavra aparece duas vezes no título. Ou querem dizer que a vida é com certeza dúvida? Perguntas sem respostas. Impasse. Mudez. O esconderijo do caramujo. “Pra não ter que enfrentar”, como ouvimos em Caminho de volta. O impasse está no passado, que pesa sofrível sobre as costas. E no presente, cheio de obstáculos. Obstruído.
Claro, o futuro também está lá, e cheio de problemas engraçados, como na fantástica Nina. O pai que sonha acordado imaginando o futuro da filha. Para fazê-la dormir, é ele quem sonha. E o passado nem sempre é hostil, como na emocionante Rio. Aqui, novamente a dúvida. A dúvida de um homem na ponte, na travessia, entre a vida e a morte, entre o passado e o presente. A dúvida, o impasse, a indecisão. Assim como a personagem de Guimarães Rosa que não consegue assumir o lugar do pai na canoa em A terceira margem do rio. É a dúvida existencial. No presente, o sofrimento insistente do homem. Insistente como a frase rítmica do charango. Eis que o passado vem como uma torrente inundando os sentidos. Um refrão, uma enchente que leva o ouvinte. Que traz a tona tudo o que estava no fundo. Da mesma maneira como a madeleine tomou os sentidos do narrador em Em busca do Tempo perdido de Marcel Proust. A presentificação do passado. De repente o rio frio do presente está cheio de gente. De repente a música esquenta.
Pois o presente é mesmo de interdição, de fechamento. Os muros e a tribo calada em Tribo dos homens. A melodia inicial de Delírios de chuva, que se repete, sem saída, aprisionada como a letra. Preso aqui. Parado aqui. A marginal inundada. Tudo imobilizado. Assim como o eu-lírico de O sino. Sozinho na cela. O presente hostil e o incômodo do passado. O peso do passado pode atacar o sujeito na forma de livros e pó. Mas também na badalada, lá de longe, de um velho sino. O sujeito se enforca, mas o sino nunca se cala, pois a humanidade continua. Homem ou humanidade? Em Samdança, o enforcado é um homem? Ou é o ser humano? Qual seu crime hediondo? Qual o tamanho do homem? Qual o sentido da vida? Em Potosi. A origem da vida? A origem da civilização? As respostas podem vir pela contramão. “Meu corpo é a terra do chão”. O corpo é onde o chão pisa, como sugere Meu corpo é. A origem do universo está no final do disco. Cosmogonia é a última faixa. O início no fim. O que nos traz de volta para o começo, para a dúvida ávida. É triste e engraçado. O amor desajustado. É o desajuste o sentido da vida? É o que faz o mundo andar? Uma profusão de indagações. Mas todas elas ficam sempre sem resposta. Afinal, ela é a própria pergunta.
(texto: Marcelo Segreto)
(escrito por Maurício Pereira)
                                               
Nas costas de um caramujo, uma casa imensa.
E nessa casa, mil histórias, mil melodias. Formatos, idéias, ferramentas, influências as mais variadas: festivais, tropicalismos, vanguardas, ingleses, mineirices, paulistanidades, o pop, a mpb.
E na cabeça desse caramujo que mora nessa casa gira uma maneira particular de usar tudo isso pra construir canções. Canções de artesão, artefatos cantáveis deste início de século 21: hipertexto e hipermelodia, histórias dentro de histórias, canções dentro da canção, letras dentro da letra.
Pra cantar essa multicanção os caramujos pensa como um time de basquete, daqueles da NBA: todos defendem, todos atacam, trocam funções, mudam de instrumentos, de posição no palco, de funções, do canto pro contracanto, ocupam espaços, criam dinâmicas, exploram os arranjos. E as possibilidades vão se abrindo, duos, trios, timbres, vozes, levadas.
Bandas dentro da banda.
Que grande conjunto – como se dizia antigamente –  os caramujos… Que bela palavra – conjunto – pra descrever uma banda com o senso coletivo assim tão  forte.
Enfim, o som dos Caramujos me conta dum jeito brasileiro de fazer música.  E também me conta que dum jeito paulistano de fazer a música brasileira. Conta que, mesmo cheia de influências e informação (como, afinal, é a vida em São Paulo), uma canção pode ser lírica, lúdica, original, saborosa. Singela.
Bom, lá vai o caramujo cruzando a cidade: nas costas, aquela casa imensa, mil memórias, um database afetivo; na cabeça, girando, mil possibilidades: mil canções.

domingo, 25 de maio de 2014

Pitty lança “SETEVIDAS”

Enfim, Pitty lança seu novo álbum. Valeu a pena esperar por um novo trabalho solo da cantora, que nos últimos anos se dedicou ao duo Agridoce. Sempre se reinventando e tendo a inquietude como uma forte característica, Pitty lava a alma em “SETEVIDAS”. Aprofunda a pesquisa sonora de “Chiaroscuro” (Deck/2009) e traz um rock cru, direto e ao mesmo tempo bastante psicodélico.

Ampliando as experimentações, Pitty e banda incorporaram sutilmente ritmos africanos, especialmente uma herança rítmica do candomblé, que foram trabalhados com a preocupação de não ser caricato, utilizando elementos típicos desse universo (instrumentos como agogô e caxixi) de uma forma diferente, que complementasse o rock da banda. O trabalho de voz, assim como coros e aberturas vocais, vão um pouco além do que apresentaram em “Chiaroscuro” e o som está ainda mais pesado. Como o próprio nome sugere, as letras tratam de sobrevivência, resiliência e processos de transformação.

Gravado ao vivo, com todos os instrumentos tocados simultaneamente, no Estúdio Madeira (SP), “SETEVIDAS” foi produzido por Rafael Ramos e mixado pelo inglês Tim Palmer, que já trabalhou com U2, mixou o clássico "Ten", do Pearl Jam, além de David Bowie, Robert Plant, Ozzy Osbourne e outros. O resultado é um som “grande, mas garageiro”.  “Era a linguagem que queríamos” – explica Pitty.
Para anunciar seu novo álbum, Pitty lança em seu site oficial o clipe do primeiro single, a faixa homônima "Setevidas". O clipe foi filmado no Bom Retiro (SP), dirigido por Raul Machado, com figurinos de Ju Maia, acessórios de Pablo Benitez Tiscornia e make up de Mari Kato.

“SETEVIDAS”, seu quarto álbum de estúdio, estará em pré-venda no iTunes a partir de 13/05, com lançamento digital no dia 27/05 e nas lojas físicas na semana seguinte, no dia 03/06.
Em breve o álbum será lançado também em vinil.
Mais informações: www.pitty.com.br

sábado, 24 de maio de 2014

Entrevista com Giovanni Caruso e o Escambau por Sabrina Kwaszko e Lucas Hanke - Rádio Putzgrila

Far From Alaska disponibiliza primeiro álbum para streaming

Após disponibilizar vídeos das gravações das inéditas “Deadmen” e “Politiks”, chegou o dia dos fãs da Far From Alaska ouvirem o primeiro álbum do grupo, “modeHuman” (Deck), na íntegra. O disco, que estará disponível para venda digital a partir da próxima semana e nas lojas até o fim do mês, entrou em streaming hoje pela Deezer. Com produção de Pedro Garcia (baterista do Planet Hemp) e masterizado por Chris Hanszek no Hanszek Audio (Seattle - EUA), o novo trabalho traz 15 faixas, todas de autoria da banda. 

Entre elas, estão as quatro do EP “Stereochrome”, e inéditas como “Another Round”, “Rolling Dice” e “Greyhound”. Em “modeHuman”, a banda chega com seu rock ainda mais aperfeiçoado, com a presença forte de sintetizadores, riffs pesados de guitarra e o vocal poderosíssimo de Emmily Barreto, aliados a duas novidades: o uso de vocoder e de uma lap steel, também conhecida como guitarra havaiana.   

Para ouvir “modeHuman”, acesse: http://www.deezer.com/album/7738765 Para assistir as gravações de “Deadmen”, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=44qJ6x9EeVQ Para assistir as gravações de “Politiks”, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=IC28G0kvp0k

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Robert Moog - o homem que definiu o futuro da música

Por Astronauta Pinguim São Paulo, 23 de maio de 2014

No mundo artístico, existem pessoas que se "expõem" na linha de frente, digamos assim, colocando seu trabalho em contato direto com o público. Seja um ator encenando uma peça de teatro ou um filme no cinema, um artísta plástico expondo suas obras em uma galeria, um poeta recitando ou mesmo publicando suas poesias, ou um músico apresentando-se para uma platéia ou gravando suas composições e interpretações em disco. São estes que dão "rosto" à arte, por conta deste contato direto. Raramente algum dos artistas ou técnicos que atuam nos bastidores são lembrados pelo grande público, como criadores ou veículos das artes. E, convenhamos, são personagens importantes, imprescindíveis na verdade, mas o contato diário e direto do grande público é com o artista em sí e não com a parte técnica de uma obra artística, seja qual for. Poucos técnicos alcançam o nível de popularidade que os artistas geralmente atingem. É ingrato? Talvez. Mas é o que acontece normalmente.
  Num mundo bem diferente do que conhecemos hoje em dia, longe da velocidade com que as novas tecnologias são inventadas e descartadas, um garoto norte-americano chamado Robert Moog conheceu um instrumento chamado theremin, inventado pelo russo naturalizado norte-americano Leon Theremin, nos anos 20. Robert Moog não só se interessou pelo theremin mas  também aprendeu a fundo como funcionava toda a mágica que acontecia internamente, quando as mãos do executante se aproximavam ou afastavam do instrumento, alterando volume e afinação para criar uma música que parecia pertencer a outro planeta (não foi a toa que o theremin virou a marca sonora dos filmes de ficção científica nos anos 40 e 50). A paixão de Robert Moog pelo theremin o fez empreendedor e pioneiro na fabricação e comercio de kits do instrumento, que a pessoa podia facilmente (bom, acho que não tão facilmente) montar na sua própria casa. Em 1953 estava criada a R. A. Moog Co., empresa que mudaria completamente a música nos anos seguintes.  
Ainda nos anos 50, Robert Moog vendeu algumas centenas de kits de theremin, num mundo onde a "interatividade" ainda era feita através de anúncios em revista, envio demorado pelo correio e contato direto entre fabricante e consumidor. Se hoje em dia é melhor ou pior, eu sei lá, mas é diferente. Muito diferente. Em 1963, um dos clientes da empresa de Robert Moog entrou em contato com ele, não só com dúvidas sobre o equipamento mas também com novas idéias e com algumas composições musicais eletrônicas próprias para apresentar ao novo amigo. No ano seguinte, Robert Moog e Herb Deutsch entraram na oficina do primeiro e só saíram de lá com um novo instrumento projetado, o sintetizador. Quer dizer, sintetizadores já existiam há quase uma década, como os famosos RCA MK I e RCA MK II (o segundo pertencia ao Columbia-Princeton Electronic Music Center, na Columbia University, onde Robert Moog concluiu seu bacharelado em engenharia eletrica, no início dos anos 60). A novidade era que, através de osciladores de voltagem controlada, a afinação e outros parâmetros do instrumento podiam facilmente ser controlados com certa precisão e com um teclado tipo de piano ou orgão. Estava criado o sintetizador Moog!
Em pouco tempo, a novidade correu todo o território americano, sendo utilizado em gravações de bandas tão diferentes entre si, dos Doors aos Monkees, do Simon & Garfunkel ao Frank Zappa, uma multidão de artistas e bandas passou a utilizar o equipamento. Mas a grande popularização veio com um álbum lançado no final de 1968, que trazia músicas do compositor Johann Sebastian Bach magistralmente executadas no sintetizador Moog. "Switched-on Bach" é um dos discos de música erudita mais vendidos de todos os tempos. De música clássica. De composições de um cara que viveu entre 1685 e 1750. De músicas executadas em um instrumento "sem tradição", inventado há menos de 4 anos. Atingiu a todos. A própria história da responsável pelo álbum, Wendy Carlos (na época Walter Carlos) era envolta em magia e mistério. Hoje sabe-se um pouco mais sobre este assunto, mas na época ser um transexual (sim, a Wendy se chamava Walter anteriormente por ter nascido mulher dentro de um corpo masculino) causava tanto espanto quanto os sons que ela obtinha com o sintetizador no LP. Quem não havia se rendido aos novos sons, rendia-se a partir de "Switched-on Bach". No mundo todo. Em praticamente todos os gêneros musicais. Dos Beatles aos Rolling Stones. Da Alemanha à India. Todo o mundo precisava ter um sintetizador. Mais: todo o mundo precisava ter um Moog. É lógico que surgiram muitos outros fabricantes, na sequência da invenção e comercialização do Moog, mas o sobrenome do garoto que amava os circuitos eletrônicos e os theremins acabou virando sinônimo quase absoluto da palavra "sintetizador". E pensar que tudo começou com uma pequena empresa, na metade dos anos 50. E pensar que tudo começou quase por acaso. E pensar que quase todas as coisas legais no mundo começaram assim. E pensar que um instrumento musical mudou completamente o mundo das artes, não só da música (o primeiro Modular Moog vendido pela empresa foi para um coreografo norte-americano chamado Alwin Nikolais. E, em 1968, Mick Jagger apareceu "fuçando" em um Modular Moog no filme Performance, lançado em 1970). E mudou a indústria de instrumentos eletrônicos e musicais.
Robert Moog vendeu sua empresa ainda no início dos anos 70, mas permaneceu na então renomeada Moog Music como engenheiro até 1977. Depois foi trabalhar com outras empresas, abriu uma nova e, felizmente, nos anos 2000, conseguiu readquirir a Moog Music. Infelizmente faleceu em agosto de 2005. Felizmente estava contente, fazendo o que gostava, sendo o cara simples, acessível e sorridente que sempre foi. O homem ajudou a mudar o mudar o mundo. Meu único contato direto com ele foi através de um email que enviei em 2004, com uma foto da tatuagem com o logo da marca que ele criou no meu braço direito. A resposta dele foi um "wow". Não poderia ser diferente, imagino o garoto que construia theremins, um instrumento inventado na Russia, vendo uma fotografia de um cara no Brazil, com seu sobrenome tatuado no braço. Isso, serei eternamente grato por mudar minha vida. Obrigado e feliz aniversário, Robert Moog!
Por Astronauta Pinguim

Programa 'A Hora do Punk!' com Sabrina Kwaszko - Rádio Putzgrila

sábado, 10 de maio de 2014

ACÚSTICOS & VALVULADOS - Banda lança novo single: Efeito

Disponível apenas em formato Digital, marca a estreia da parceria com o selo paulista Thurbo Music

Tem novidade dos Acústicos & Valvulados na área. Está no ar o single “Efeito”, composição da dupla Paulo James e Luciano Albo. Pra adquirir o som, basta acessar o iTunes através do link www.bit.ly/EFEITO_SINGLE.
“Efeito” é o primeiro single digital da carreira da banda, e marca a estreia da parceria com a Thurbo Music, de São Paulo, que fará a distribuição da música e dos próximos álbuns dos gaúchos.
A capa, assinada pelo estúdio Janice Alves Design, estampa uma clássica moto vintage, e não deixa dúvidas sobre o conteúdo musical. "É uma declaração explícita de amor ao Rock'n'Roll, num momento em que decretam a morte do estilo praticamente toda a semana", explica o baterista Paulo James.
A música foi gravada no verão de 2014 pelo uruguaio Sebastián Carsin, no Estúdio Hurricane. O clipe de “Efeito” foi dirigido por Sérgio Caldas (Subverse Filmes) e pode ser assistido no canal da banda no YouTube www.youtube.com/acusticosevalvulados , pela fanpage no Facebook www.facebook.com/aevalvulados ou aqui mesmo:

“Efeito” é o primeiro lançamento dos Acústicos & Valvulados após o elogiado disco “Grande Presença!” (2010), que rendeu uma turnê com mais de 300 shows. Além disso, foram produzidos clipes para as 11 faixas do disco, material que em breve será lançado em DVD.
Os Acústicos & Valvulados são: Rafael Malenotti (voz), Alexandre Móica (guitarra), Paulo James (bateria), Daniel Mossmann (guitarra), Diego Lopes (baixo) e Luciano Leães (piano, wurlitzer).
Acesse o novo site, desenvolvido pela turma da Ícone, de Cascavel (PR): www.acusticosevalvulados.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2014

As incríveis guitarras esculturais de Ton Dias

Ton Dias artista plástico e luthier, de Belo Horizonte-MG-BRASIL.
Trabalho em:
- Esculturas de madeira (para decorar paredes) 
- Arte luthieria (instrumentos musicais esculturais)




As Esculturas de madeira são trabalhos que guardam um requinte diferencial, pois além de possuírem intenso movimento e expressão, são feitas com madeiras maciças e nobres (vinhático, Peroba, Cedro, Tauari, etc).
arte luthieria é um trabalho que une, em um só elemento, duas dimensões que produzem profundo impacto na mente e na vida dos seres humanos, a música e a arte, e somam isso à luthieria. Uma fusão que tem capacidades incalculáveis de chamar a atenção e deslumbrar músicos, admiradores de arte e telespectadores do público em geral.
Olhando de um modo desatento, pode-se achar que é apenas um adereço de decoração. Mas trata-se de um instrumento musical DE VERDADE. Essas criações não são apenas instrumentos musicais. Elas são artefatos que unem a luthieria a duas dimensões que mais exercem impacto na mente humana (música e arte).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Memórias de um Caramujo lança primeira música do seu segundo álbum

Memórias de um Caramujo lança o primeiro single do seu novo álbum. A música escolhida, “Ávida Dúvida”, traz um balanço poético entre o que se perde e o que se leva das dúvidas da vida.
“ Ávida Dúvida” é uma dessas canções com múltiplas imagens e símbolos, que não pretende definir uma única linha de interpretação para o ouvinte. Ela nos conta a história de alguém,  que assim como muitos de nós,  está na busca de algo.  Para onde vamos e o que fomos?  Qual é a razão para que tudo seja como é? Por que existimos? A música aborda nossas transformações, nossos porquês.”, afirma o grupo.
Escute a faixa: 
Ficha técnica de “Ávida Dúvida” André Vac – guitarra Beatriz Mentone – voz Gabriel Basile – bateria/percussão Gabriel Milliet – violão/flauta/sax tenor Thomas Huszar – baixo

quarta-feira, 7 de maio de 2014

General BoniMores lança compacto em vinil

Compacto foi fabricado na República Checa

General Bonimores, um dos nomes mais atuantes do rock no norte gaúcho, está fazendo mais um acréscimo a sua discografia. A banda acaba de lançar um compacto em vinil vermelho com duas faixas exclusivas. A bolachinha traz, no lado A, a gravação original de Dia Felizhit que lançou o grupo. O lado B, Tarde Demais, é uma versão alternativa inédita para outra faixa presente no CD de estreia do, agora, quarteto.
O disco de 7 polegadas e 45 rotações foi fabricado no Leste Europeu. A prensagem feita com corte DMM, garantindo altíssima fidelidade de som. O trabalho do grupo foi produzido por Rodrigo Chaise e masterizado especialmente para formato analógico por Thomas Dreher. O lançamento, em uma verdadeira edição de luxo, está sendo realizado pelo 180 Selo Fonográfico.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Far From Alaska anuncia novo disco e disponibiliza clipe de inédita

Fortes representantes do novo rock nacional, a Far From Alaska prepara-se para lançar seu primeiro álbum. Aumentando a expectativa dos fãs, o grupo lança hoje o clipe de estúdio de “Deadmen”, música inédita que estará no disco intitulado “modeHuman” (Deck). Com produção de Pedro Garcia (Planet Hemp), o novo trabalho chega às lojas em maio.
O vídeo, feito pela própria banda, mostra um pouco de como foram as gravações do álbum. Formado por Cris Botarelli (teclado e voz), Emmily Barreto (vocal), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsh (bateria) o grupo traz um rock forte, com riffs poderosos de guitarra e a presença marcante de sintetizadores.
Para assistir acesse:

segunda-feira, 5 de maio de 2014

NOVANGUARDA lança clipe da canção “O ESPELHO”

A banda pernambucana Novanguarda lançou agora em abril o videoclipe da versão remasterizada da canção “O Espelho”, faixa que faz parte do repertório do álbum de estreia do grupo “A Máquina de Retratos”.
O videoclipe é uma parceria do vocalista, guitarrista e compositor da banda, Júlio Ferraz, com a atriz, produtora cultural e pesquisadora audiovisual, Lihemm Farah. As imagens feitas com diferentes captações e texturas, com experimentações em diversos dispositivos, dá o tom nostálgico e psicodélico que dialoga com a atmosfera da canção.
Outra novidade é que o disco foi remasterizado e será relançado em uma edição especial em CD pelo selo Baritone Records, em parceria com a distribuidora Tratore. A nova versão de “A Máquina de Retratos” tem previsão de chegada às lojas no mês junho.
ASSISTA O CLIPE DE O ESPELHO:

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Guns’n Roses na "South American Tour 2014" em POA/RS

por Sabrina Kwaszko
fotos Edu Defferrari
Sempre que se fala em Guns’n Roses inicia-se um debate sem fim, com comentários tipo:“ah mas não é mais guns”, “o que vale é a lenda”, “o Axl não canta mais como antes”, “ quem é fã de verdade curte igual”... Um sem números de comentários felizes e infelizes que nunca chegarão a um acordo, como acontece sempre com toda banda de sucesso.
O certo é que a banda Guns’n Roses se apresentou no pavilhão da Fiergs, ZN de Porto Alegre/RS (03/04/14), para mais de 14.000 pessoas. Com apenas 1h30 de atraso, tempo aceitável e regular com os shows de outras grandes bandas que passam por aqui (da última vez que a banda se apresentou em POA houve um atraso de longas 5h).
A banda está na estrada com a "South American Tour 2014" com Axl Rose (vocal), Dj Ashba (guitarra), Dizzy Reed (teclados), Richard Fortus (guitarra), Ron “Bumblefoot” Thal (guitarra), Chris Pitman (teclados), Tommy Stinson (baixista) e Frank Ferrer (bateria).
O show foi um grande passeio de volta aos anos 90, década em que a banda estava no auge de sua carreira, e tocaram grandes “hinos” com destaque para ‘Welcome To The Jungle’ que fez todo o público cantar e dançar enlouquecidamente com a mesma fúria de antes, como se o tempo não houvesse passado. Pra surpresa de muitos rolou ‘Nice Boys’ que é considerada umas das mais rockers da banda. ‘November Rain’ já ganha mil pontos à frente, sempre, só pelo fato de rolar um piano de cauda no palco, foi um espetáculo, no piano não há o que se falar de Axl. ‘Don’t Cry’ arrancou lágrimas até de uns magrão machão na plateia que eu vi!
Outro BAITA destaque ficou por conta do Tommy Stinson quando tocou e cantou a música ‘ Holidays in the Sun’ da banda Sex Pistols, ele conseguiu puxar a veia punk da música totalmente.
Durante o show houve apenas um probleminha com o retorno do Axl, que fez a banda parar de tocar, mas em seguida foi contornado.
Depois de mais 2h no palco a banda se despediu com a grande ‘Paradise City’ e pode-se dizer que o público que estava lá saiu bem satisfeito com o que viu.
Gostaria de salientar a aqui a massiva presença do corpo de bombeiros no show, circulando entre o público e na agilidade deles ao prevenirem um possível grande acidente com o público do ‘camarote’ evacuando a área antes do piso ceder por completo.
Setlist
1 – Chinese Democracy 2 – Welcome To The Jungle 3 – It’s So Easy 4 – Mr. Brownstone 5 – Estranged 6 – Rocket Queen 7 – Better 8 – Used to Love Her 9 – Nice Boys 10 - Richard Fortus Guitar Solo 11 – Live and Let Die 12 – This I Love 13 – Holidays in the Sun – Sex Pistols (Tommy Stinson no vocal) 15 - Dizzy Reed Solo 15 – You Could Be Mine 16 - DJ Ashba Guitar Solo 17 – Sweet Child O’ Mine 18 – November Rain 19- Abnormal e Tema da Vitória (Bumblefoot) 20 – Don’t Cry 21 – Knockin’ On Heaven’s Door 22 – Nightrain
Bis
23 – Patience 24 – The Seeker 25 – Paradise City
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quinta-feira, 1 de maio de 2014



Guri Assis Brasil se apresentou ao vivo estúdio Showlivre, graças à ótima repercussão que seu álbum de estreia, Quando Calou-se a Multidão, vem tendo nos principais veículos de música do Brasil. Na companhia de sua banda de apoio, formada pelos amigos Gabriel Guedes (Pata de Elefante), João Eduardo (Los Porongas), Gusta (Cérebro Eletrônico) e Guilherme Almeida (Pública), Guri preparou um setlist especial, que contou com 5 músicas, incluindo a novíssima "Cumbiró", uma mistura dos ritmos Carimbó e
Cumbia. Confira o show na íntegra:
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The Outs lança EP 'Spiral Dreams' no Rio de Janeiro

Após o lançamento de “Right or Wrong”, música que foi muito bem executada em várias rádios inglesas, a The Outs acaba de lançar o novo single “Spiral Steams”, que vem acompanhado de um clipe psicodélico. Estas faixas sinalizam o novo EP, Spiral Dreams, que será lançado num show em 28 de março, no Rio de Janeiro, conforme o serviço abaixo.
Outras novidades: o convite para o festival Liverpool Sound City em maio. E o destaque no projeto americano Converse Rubber Tracks, que escolhe novas bandas em diversas cidades do mundo, para gravarem a “Track of the Week”. Assista ao vídeo.
Bio A história de que “Liam Gallagher se cansou do frio europeu e foi para o meio da floresta” foi inventada por um dos melhores sites de música do Brasil. No entanto, o boato é compreensível após a primeira audição do quarteto do Rio de Janeiro. A The Outs é formada por meninos novos, mas que já conquistaram muito, como a aprovação de uma de suas maiores influências: Noel Gallagher. Em 2008, na Inglaterra, a banda foi nomeada vencedora de um concurso mundial de covers do Oasis. A versão da música “Bag It Up” levou o guitarrista Noel a fazer um (raro) elogio ao dizer que eles “foram bem no coração da música”. A comparação é inevitável, mas o The Outs usa o artifício a seu favor, moldando canções psicodélicas num britpop de alma carioca. A partir de então, a banda esteve refinando seu som vintage durante quase seis anos e absorvendo influências de outras bandas clássicas como Beatles, Led Zeppelin, The Doors, Beach Boys e Pink Floyd. E para ser mais contemporâneo, Black Keys. Em 2010, e já de volta ao Brasil, a The Outs lança o EP Maybe Pleasing. 2013 foi de grandes conquistas. Foram finalistas para tocar em quatro grandes festivais: Rock In Rio, Planeta Terra e o Circuito Banco do Brasil do Rio de Janeiro e Brasília. Em novembro ganharam o primeiro lugar do concurso Ibeu Rock Festival, escolhidos por jurados como Fred Nascimento (Legião Urbana, Capital Inicial) e Tom Leão. O primeiro single da banda, “Get Around”, demonstra o talento para o som pop vintage. Mesmo sendo do Brasil, muitos ingleses dizem que soam como se viessem “diretamente de Liverpool”! O lado B “Whatever You Please” mostra que a banda também possui uma sonoridade obscura e mais elaborada. Em “Right Or Wrong”, de riffs marcantes, é possível perceber que a sonoridade vintage está ainda mais refinada e o talento na hora de compor é claramente perceptível. Melodias bem trabalhadas formam a canção, que virou ótimos reviews em blogs ingleses. O EP será lançado com um grande show, no Rio de Janeiro: The Outs | Show de Lançamento do EP "Spiral Dreams" @ Saloon 79 (RJ) DATA: 28.03 LOCAL: Saloon 79 | Rua Pinheiro Guimarães, 79 - Rio de Janeiro HORÁRIO: 21h05 INGRESSOS: Lista Amiga: R$ 20,00 // No dia: R$ 25,00 ABERTURA: Hell Oh MAIS INFORMAÇÕES: http://goo.gl/4gEa9f Links: www.theoutsband.com facebook.com/theoutsband twitter.com/theouts youtube.com/theoutsofficial soundcloud.com/theoutsband instagram: @the_outs
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