quinta-feira, 21 de junho de 2012

Detonautas Roque Clube lançam seu novo clipe na rede


O vocalista da banda Detonautas Roque Clube, Tico Santa Cruz, lançou hoje através do seu perfil na rede social facebook o seu novo clipe com a inédita ‘Vamos viver’. E pede o apoio de todos como poderão ver em sua declaração abaixo:
“Olá meus amigos queridos. Como sabem somos uma banda COMPLETAMENTE INDEPENDENTE. E temos poucos espaços na Mídia por não termos nos curvado diante de algumas questões que não vem ao caso nesse momento de FELICIDADE. O fato é que estamos lançando um CLIPE de uma MÚSICA INÉDITA produzida pelo Maurício Barros (Barão Vermelho) e este CLIPE foi uma produção nossa junto com a Parafernalia do parceiro Felipe Neto. Com a Participação de vários atores e atrizes, cantores e convidados especiais. Lhes convido a ASSISTIR, mas ACIMA DE TUDO COMPARTILHAR se gostar do Trabalho. Vocês são nossa PRINCIPAL forma de chegar até as pessoas e furar alguns bloqueios. Quem puder passar ADIANTE, será muito útil e gentil na nossa LUTA pela sobrevivência nesse Mercado musical que vivemos hoje. Fiquem com o Clipe de VAMOS VIVER E PASSEM ADIANTE. ;) desde já AGRADECEMOS.” – declarou Tico Santa Cruz.



Por mim publicado no site FutMus 13/06/2012

Hidrocor lança seu novo clipe com duas versões para vídeo de ‘Edifício Bambi’





A banda Hidrocor lançou mais um webclipe ‘Edifício Bambi’, canção que faz parte do seu primeiro disco. O vídeo é parte de um projeto que já dura um ano. Com imagens captadas em diferentes momentos de rotoscopia, técnica de desenhar sobre o frame gravado, vários momentos de desenho animado e imagens captadas em diferentes câmeras.
 O inquieto duo formado por Marcelo Perdido e Rodrigo Caldas criou duas versões para o webclipe, uma versão fofa e outra que traz as peripécias do grupo. Laura Laviere (Marcelo Jeneci) participa do webclipe interpretando o tema “Mate sua mulher agora”.

Hidrocor 

Formada por Marcelo Perdido e Rodrigo Caldas, a Hidrocor aposta em um rock alegre e melodias que grudam e não saem da cabeça. Em ‘Edifício Bambi’, a banda traz 14 faixas inéditas, incluindo a música ‘Ma Cherrie’, hit que já conta com mais de 37.000 acessos em seu videoclipe. O disco conta com participações de Lulina, Tatá Aeroplano e João Erbetta (Los Piratas/ Marcelo Jeneci).
 Para conferir mais sobre o trabalho da banda: http://bandahidrocor.com.br/

Por mim publicado no site FutMus 13/03/2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Richie Kotzen fez um show em Porto Alegre


Pela terceira vez na cidade

O guitarrista Richie Kotzen, ex-integrante das bandas Mr. Big e Poison, esteve neste domingo (10/06) apresentando-se no bar do Beco em Porto Alegre. A fila para o show começou a se formar por volta das 14h, e estava previsto para começar às 18h.

Aos 42 anos é dono de uma discografia de 33 álbuns, sendo 23 deles da carreira solo. Richie entrou cedo para o mundo da música, conforme consta em sua bio, ele começou a ter aulas de piano aos 5 anos, aos 7 começou a tocar guitarra, com 12 anos formou sua primeira banda e aos 17 já era considerado um verdadeiro fenômeno na guitarra. É um dos poucos artistas a serem honrados pela marca de guitarras Fender, com dois modelos de guitarras assinadas pelo músico, a qual o modelo telecaster de Kotzen tem seguidamente sido o número um em vendas. Kotzen também foi honrado pela marca Fender com sua assinatura e lançamento do amplificador RK100, o qual foi considerado como o melhor amplificador no Reino Unido em 2005.

Além de tudo com sua voz ímpar e ótimas composições o público já esperava um bom show pela frente. Richie viajou entre ritmos como o R&B, o soul, o jazz e o rock; e tocou músicas como: ‘Bad Situation’, ‘Shine’, ‘Fooled Again’, ‘High’ entre outras, mas as top da noite foram ‘Remember’ e ‘Go Faster’ que aliás foi tocada com uma dose extra de rock and roll. Começou dizendo que iria poupar um pouco a voz devido a sequência de shows na América Latina.

"Viajar e fazer shows é minha vida. É tudo que eu já fiz. Sou muito grato a todas as pessoas ao redor do mundo que fizeram isso possível", Richie afirma.

(a quem interessar possa ele toca sem palheta)



Eu não digo amém


Nem sempre se pode ser deus, mas Titãs sim!

A banda Titãs esteve em Porto Alegre na última quarta-feira (06/06). O atraso de mais ou menos 1h deixou o pessoal impaciente, a ponto de pronunciar vaias, mas tudo foi pulverizado quando a banda entrou no palco e o batera chamou a música ‘Cabeça Dinossauro’; que entrou vibrando dentro do peito com aquela sonoridade Tribal inspirada em um "Cerimonial Para Afugentar Maus Espíritos", dos Índios do Xingu. E foi impossível a macacada não se soltar com ‘AA UU’, daí adiante foi ladeira abaixo com os Titãs sentando a lenha no palco. ‘Igreja’, a hardcore ‘Polícia’, ‘Estado violência’ e até a censurada ‘Bichos Escrotos’, pelo verso ‘vão se fuder’, que então na época do lançamento só tocou nas rádios mais ousadas, e pela postura desafiadora foram multadas.
A capa do álbum ‘Cabeça Dinossauro’, é algo que podemos chamar de um “pequeno grande” detalhe, trata-se de um esboço de Leonardo Da Vinci intitulado ‘A expressão de um homem urrando’, que atualmente encontra-se em exposição no Museu do Louvret, esta foi uma das escolhas mais perfeitas de capa que já vi, porque casa perfeitamente com a sonoridade, o peso e a atitude que carrega em seu interior. Os temas polêmicos como o sistema bancário, a igreja, a família, o Estado e a segurança pública; mesmo sendo abordados em 1986 ainda são os mesmos motivos causadores de revolta e asco no povo.
Voltando ao show: além do álbum completo a banda tocou músicas como ‘Sonífera ilha’, ‘Marvin’, ‘Nem sempre se pode ser deus’, ‘Televisão’, ‘O pulso’, ‘Lugar nenhum’, ‘Vossa excelência’ que foi cantada por todos como um hino, ‘A verdadeira Mary Poppins’ interpretada por Paulo Miklos chegou a assustar nas primeiras frases pra quem foi pego de surpresa. ‘Aluga-se’, de Raul Seixas também fez parte do repertório; a galera pirou (não há outra expressão melhor que esta). Enfim, rolaram essas e outras músicas e não necessariamente nesta ordem. Até porque rolaram três bis. Palmas à presença de palco da banda e a brava luta contra o frio de Tony Bellotto.

A turnê e o projeto         
                            
Em turnê desde março a banda comemora 30 anos de carreira em grande estilo apresentando seu terceiro álbum o ‘Cabeça Dinossauro’ de 1986. Essa turnê comemorativa faz parte do Projeto Eu Faço Cultura 2012 que está completando seis anos e é o maior projeto cultural do Brasil financiado com recursos do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).
O set list sendo de conhecimento geral foi um abraço, a troca entre a banda e o público aconteceu naturalmente. Em entrevista, cedida a Daniel Soares do Jornal Local Correio do Povo, Sérgio Britto, vocalista e tecladista da banda, falou sobre o atual momento dos Titãs: "Estamos vivendo um momento de grandes surpresas. Primeiro com os shows que fizemos com os portugueses do Xutos & Pontapés, que tanto no Rock in Rio daqui como no recente, em Lisboa, foram muito vibrantes. Depois, porque voltar a tocar nosso repertório mais pesado tem sido muito divertido, mais que tudo".
Pelo impacto que o álbum causou na cena roqueira do país naqueles meados dos anos 80, muitas das músicas de "Cabeça Dinossauro" permanecem no repertório da banda até hoje. "Algumas iam se alternando, mas outras não tocávamos há muito tempo, como ''A Face do Destruidor'' e ''Dívidas''. No show, também estamos tocando outras coisas da carreira, além da inédita "Fala, Renata", que estará no nosso próximo disco, que terá algo do tipo ''O Blésq Bom'' (de 1989), só que mais pesado", revela Britto.


Por mim publicado no site FutMus em 12/06/2012


Entrevista com a Banda Novanguarda


A banda Novanguarda acaba lançar o clip da música “Descontrole”
Porque vocês escolheram a música "Descontrole" para fazer este clip?

Júlio Ferraz l Novanguarda: Na verdade não escolhemos “Descontrole” de uma forma singular, nós apenas resolvemos aproveitar todo o material gravado entre 2010 e 2012, tudo o que fizemos durante a produção do disco “A Máquina de Retratos” e não foi pouca coisa. Tem muito material inédito ainda além do disco para ser disponibilizado.
“Descontrole” é uma faixa Out Take, um B-Side, ela não vai estar no disco, é uma canção isolada que a gente achou legal gravar.

O lance do videoclipe é como eu disse anteriormente, nós resolvemos usar todo o material gravado, essa canção está tendo o seu momento, ela é muito pessoal, escrevi sem pausas nem repetições, foi um grito que dei em uma madrugada e ficou como ficou, a canção termina sendo um tipo de desabafo pessoal em um momento um tanto delicado que eu estava vivendo quando escrevi.
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O disco “A Máquina de Retratos” nasceu da ideia de uma história que você  
disse que talvez nunca fosse publicada, o que aconteceu exatamente ?

Júlio Ferraz l Novanguarda: “A Máquina de retratos” teve inicio como uma historia que poderia ser um livro, pois os temas, os personagens são totalmente conectados do inicio ao fim.
Na verdade eu nunca pensei em lançar um livro, se já pensei eu não tenho lembranças disso agora, mas, eu escrevi a historia e resolvi transformar em canção usando cada capitulo como uma faixa de disco, uma seria a continuação da outra e assim por diante.

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Pode nos adiantar qual é o “pano de fundo” dessa história?
Júlio Ferraz l Novanguarda: A história trata o cotidiano, a vida real dentro de suas caixas de concreto ou mesmo em seu convívio urbano, a vida longe das redes sociais quando as pessoas são de verdade e não personagens de um roteiro de mentiras, quando a ferida dói. Sabe?
Assim nasce “Valéria” que é o primeiro personagem que aparece na historia. Uma menina de 16 anos que se apaixona pelo engano, os temas são bem diretos na maior parte da história e segue em sentido crescente até a auto destruição do ultimo personagem que é “Maria”, uma suicida viciada em psicotrópicos.


Novanguarda é um power trio pernambucano de Acid Noise Rock Alternativo que se expressa com milhares de formas sem se prender a nada exato utilizando temas realistas e texturas psicodélicas.
Iniciou suas atividades no ano de 2007 na cidade de Floresta, Sertão de Pernambuco e em 2008 passou a residir no Recife.
A banda é formada pelo guitarrista Júlio Ferraz, o baixista Manoel Fubika e o baterista Carlinhos V10.

LINK'S da banda:

Facebook: http://www.facebook.com/pages/Novanguarda/236360246394065 



terça-feira, 12 de junho de 2012

O Rei do Rock


Se você digitar em um navegador ‘O Rei do Rock’ com certeza entre os primeiros links irá aparecer Elvis Presley. Conhecido também como o branco mais negro do rock e não foi à toa que ganhou esta fama; muitos gostam de minimizar o seu talento dizendo que ele fez sucesso por ser branco e bonito. Agora olhando bem para trás muitos negros e brancos já vinham fazendo sucesso, antes de Elvis, desde as décadas de 30 e 40. A diferença é que ele foi o que se chama de um artista completo, além de ser músico tinha talento também para a dança e atuação, possuindo uma discografia e também uma filmografia; e todos esses talentos foram explorados muitas vezes em conjunto o que obviamente lhe trouxe uma maior atenção da mídia.
Segundo os biógrafos Elvis nunca fez aula de canto, era barítono e atingia 3 oitavas, como a Dama do Jazz Ella Fitzgerald; se olharmos com um pouco de atenção e pesquisarmos sobre sua carreira tira-se qualquer dúvida sobre seu sucesso vir nas costas da beleza; basta assistirmos algumas de suas performances ao vivo, nelas podemos ver o que já sabemos que cantar e dançar exige muito esforço e coordenação motora e nisso o Rei impressiona qualquer um.
Muito se falou também ‘mas não foi o Elvis que inventou o Rock, foi fulano, foi ciclano’  sim ok realmente, mas o feito dele foi maior que o entretenimento; em um período de severas diferenças raciais ele conseguiu com a sua música unir negros e brancos, não cantando “suas” canções mas cantando juntamente com eles também mostrando que não havia diferença alguma, claro que essas apresentações geravam muitas polêmicas mas como mudar toda uma cultura de pensamentos errados sem alguma polêmica? Uma das primeiras situações que gerou esta grande polêmica foi quando a NCB TV colocou no ar o seu Especial (aquele que foi considerado o primeiro acústico da história), logo após a morte do seu conterrâneo Martin  Luther King, onde ele sobe ao palco com o grupo The Blossons formado pelas cantoras negras Fanita James, Jean King, Darlene Love, óbvio que não é preciso descrever aqui todos os absurdos gerados em volta o que importa é que esses absurdos ficam cada vez mais longe ao longo da história.
Enfim sua contribuição foi além da arte, foi também para a humanidade, sem discursos pedantes apenas sendo ele e sua música e o mundo o recebeu de braços abertos.

Sabrina Kwaszko publicado no site FutMus em 04/05/2012