sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A banda Novanguarda está em estúdio!


Novanguarda nasceu meio ao forte calor do Sertão pernambucano, no inicio de 2007, na cidade de Floresta.
A banda passou por várias mudanças de formação e residência até tornar sólido o que já era concreto. Júlio Ferraz junto a Carlinhos V10 e Manoel Fubika formam um Power trio que simplesmente faz música! “Como rotular o que não se rotula?” é simples, chama de alternativo e se salva da pergunta.
Shows intimistas, longe de padrões ou idéias muito planejadas e canções que seguem roteiro, sem o tal formato “poético”, apenas poesia-arte. Das desilusões de “Valéria” aos sonhos de “Pedro” nasce a “Fotografia musicada” que é a definição do estilo de composição feito por Júlio Ferraz (fundador da banda).
O Novanguarda já tocou em vários festivais no Nordeste como São João de Arcoverde, PE no Rock, Festival de Cultura Sertão Itaparica Mundo, Capibaribe in Rock, Festival Vitrine (...), além de participar de coletâneas de circulação nacional como Álbum Branco Indie Version em 2008 e Beatles 67’(vol. 2) em 2010, as duas pelo Selo “Discobertas” do produtor carioca Marcelo Fróes.
Além da música, a banda embarcou no cinema através do filme “O Palco”, feito pelo cineasta Roberio Santos, levando a banda a varias trilhas sonoras.
Hoje o Novanguarda é definitivamente um dos nomes mais expressivos da música no Sertão Pernambucano.

A Máquina de Retratos

2008 chega e Júlio Ferraz começa a escrever um conto onde os personagens seriam reais, logo nascia a “Fotografia musicada”, relatos e historias de pessoas que se colocariam como anônimas mas teriam seus nomes expostos para o mundo.
A principio “A Máquina de Retratos” seria apenas um pequeno livro que provavelmente nunca seria publicado.
O conto narra a historia da menina “Valéria” com o seu pseudo namorado “Pedro” que após viajar para um mundo onde nem ele mesmo entendia, já aos seus 26 anos faria da vida da garota 10 anos mais nova que ele um inferno. Nesse inferno nasce “Maria” o principal alvo do disco, é uma viciada em psicotropicos que tenta obsessivamente encontrar a morte por achar que a “felicidade já não tem alegria”.

Sobre as gravações

Em outubro de 2010 após um grande período de transformação musicando o tema inteiro o Novanguarda finalmente entrou em estúdio, iniciando suas gravações no Malunguimstudio Audiorecords no Recife. Onde também está sendo finalizada toda a parte de captações.
Quem assumiu a produção do disco ao lado de Júlio Ferraz foi o músico/produtor fonográfico recifense Adriano Leão.

“O disco vai trazer algumas participações bem especiais de amigos queridos que admiramos muito. Não diria que é um disco retro, nem mesmo moderno, é um disco de rock que em boa parte do tempo é bem barulhento e ao mesmo tempo com constantes mudanças de comportamento e humor.”